Eu respiro tentando encontrar um resíduo de oxigênio que a sua falta me tomou.
Você me acha autocentrado, egoísta e crítico, mas você não sabe que eu penso mais em você do que em mim mesmo, às vezes, e me deixo levar pela saudade daquela época em que a gente ficava até tarde conversando, deitados naquela cama que nem era nossa, e rindo dos nossos pontos em comum e discutindo as nossas diferenças, você não sabe também que eu tenho um fascínio por muitas coisas que eu critico e uma delas é você.
É confortável dizer para todo mundo que você é convencido, que seu narcisismo tira todas as suas outras qualidades e que o tempo que a gente passou junto foi um mártir, mas eu bem sei que não é nada disso, porque às vezes quando eu me deito pra dormir eu sinto um vazio dentro de mim e sei que é você que falta ali, naquele pedacinho de mim, aquele pedacinho que quer ser meu, mas que é seu mais do que tudo.
3 comentários:
OI Bruno
Li um comentário seu no blog do Edu, sobre textos da Martha Medeiros e gostei muito.
Resolvi dar uma espiada neste seu cantinho e achei o máximo. Você escreve super bem, adorei seus textos.
Bjo
Não interessa pra quem foi. Só sei que foi lindo, tão lindo quanto os sentimentos que foram embutidos nas palavras. E onde quer que essa pessoas esteja, sentiu o que foi escrito por ti.
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