Hoje eu olhei para aquelas portas. Todas aquelas que me foram abertas um dia, todas aquelas pelas quais eu entrei.
E, sendo honesto, eu quis desistir.
Senti algumas coisas escorregando através de meus dedos - todas as conquistas, os desejos, a esperança - e quis jogar tudo para o alto. Tudo mesmo.
Hoje todas as coisas que eu desejo pareceram menos importantes do que eram. Pareceram menores do que o meu cansaço de correr atrás delas, de escalar o mundo, de perder meu tempo.
Me sentei entre amigos e me senti deslocado, constrangido. Ouvi palavras que doeram. Senti coisas que me embrulharam o estômago (físico e mental) e quis vomitar toda a raiva, a angústia e a claustrofobia represadas dentro de mim.
Hoje eu duvidei.
Hoje eu cheguei ao meu limite.
Hoje eu olhei para aquelas portas. E eu quis sair por todas elas.
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P.S.: Gostaria de deixar um grande beijo a todos(as) os(as) blogueiros(as) que eu conheço e admiro muito. Dany Tiepo (do Bagunça de Ideias), Jaquelline (do Just So You Know), Carolina (do Vento sem Rumo), Bruninha (do Come back and haunt me) e todos os outros blogueiros que passam por aqui às vezes, além daqueles que não me conhecem, mas cujos blogs eu adoro ler. Blog, sem dúvidas, é a melhor invenção dentro da internet, porque aproxima as pessoas e, melhor ainda, aproxima você de você mesmo.
Deixo também um beijo enorme para o meu blog, apesar de ele não ser uma pessoa. Adoro esse espaço que eu criei para compartilhar com vocês tudo o que sinto e não vou apagá-lo nunca.
Enfim, feliz dia do blog :)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Só de passagem

Todos aqueles que te cercam se transformam, as folhas velhas caem no outono e dão espaço a novas pétalas frescas e coloridas. A chuva vai embora e deixa uma terra fértil para novos começos. O horizonte muda e as dunas do deserto são diferentes no final do dia.
As lágrimas secam, o coração decide bater por outros motivos e os olhos inventam cores novas para enxergar. A dor, toda a dor, se acaba. As feridas se cicatrizam e até a noite infinita cria seu próprio fim no clarear de cada dia, para deixar claro que algumas coisas vêm, enraizam-se em nossas vidas, transformam tudo e então vão embora. Passam e explicam-se dessa maneira: estão apenas de passagem.
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